Luís Montenegro presidiu hoje à assinatura de contratos de financiamento para a construção e reabilitação de escolas com 12 Municípios de Lisboa e Vale do Tejo e voltou a deixar críticas ao anterior Governo sobre os fundos europeus, quer ao nível do Plano de Recuperação e Resiliência quer do Portugal 2030, onde disse que a taxa de execução "é praticamente nula" e com "uma componente de regulamentação em falta significativa"

"Sem regulamentos não pode haver concursos e sem concursos não pode haver obra no terreno. A nossa ordem é para acelerar tudo aquilo que pode ser acelerado para podermos ter capacidade de resposta dos serviços", disse.

Segundo o primeiro-ministro, o executivo que lidera encontrou também "alguma inoperância dos serviços a responder às candidaturas que têm sido submetidas".

"É nossa intenção recuperar o tempo perdido e, até ao fim do ano, ter um prazo máximo de 60 dias de resposta a todas as candidaturas que são submetidas. É preferível dizer que não do que estar eternamente à espera do sim", afirmou.

Segundo Montenegro, é este principio que o Governo quer implementar "para que a administração seja célere a responder e os investidores públicos ou privados possam saber aquilo com que podem contar".

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Lusa/fim