Na última semana, o cabaz de Natal da DECO Proteste ficou 54 cêntimos mais caro, passando, assim, a custar 53,36 euros.
No total, os 16 produtos selecionados pela organização que defende os direitos do consumidor custam agora, no total, mais de 50 cêntimos do que há uma semana e mais 2,58 euros do que a 20 de dezembro de 2023 (+5%).
Em 2022, o conjunto de alimentos e bebidas analisado pela DECO custava 46,37 euros, o que representa uma subida de sete euros em apenas dois anos.
Este cabaz inclui produtos habitualmente utilizados nesta época festiva, tais como azeite virgem extra, couve, vinho branco DOC Alentejo, arroz carolino, perna de peru, batata-vermelha, carcaça tradicional, ovos, óleo alimentar, abacaxi, leite UHT meio gordo, farinha para bolos, vinho tinto DOC Douro, tablete chocolate para culinária, bacalhau graúdo e açúcar branco.
No site oficial, a DECO nota, ainda assim, que, "embora este cabaz esteja mais caro do que em 2023, a aproximação ao Natal não está a provocar uma subida generalizada nos preços".
Preço do bacalhau aumentou mais de um euro numa semana
Destaque para o preço por quilo do bacalhau que, em apenas uma semana, aumentou 1,10 euros (+8%). Face ao ano anterior a subida foi de 18%.
A Defesa do Consumidor nota ainda que, para além do 'rei' da consoada, o chocolate para culinária (+41) e o peru (+18%) são os produtos que mais contribuem para que a ceia de Natal saia mais cara em 2024 quando comparado com o ano transato.
Já o azeite está mais barato face ao período homólogo de 2023. Há um ano, uma garrafa de 75 centilitros custava 10,17 euros, mais 64 cêntimos do que custa à data da publicação deste artigo.
Durante o mês de dezembro, a DECO Proteste analisa semanalmente um cabaz específico de 16 produtos, de forma a acompanhar a evolução dos preços de alguns dos alimentos mais consumidos nesta época festiva.