
Quase 1.700 operacionais estavam este domingo de manhã a combater incêndios em Portugal, com os fogos de Trancoso e Moimenta da Beira a entrar em fase de resolução, segundo dados publicados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
De acordo com o 'site' da entidade, consultado pelo Expresso pelas 12h10, estavam no terreno 1.662 operacionais, 402 meios terrestres e um meio aéreo.
Durante esta manhã, o incêndio que afetou Trancoso entrou em fase de resolução, ainda que mantenha 284 operacionais e 94 meios terrestres.
Também Moimenta da Beira passou à fase de resolução, depois de no sábado ter estado descontrolado. Estão neste fogo 429 operacionais e 132 meios terrestres.
Há ainda dois incêndios em mato com várias frentes ativas hoje no distrito de Vila Real, no Norte de Portugal, a serem combatidos, ao final desta manhã, por cerca de 400 bombeiros, mas os comandantes asseguram que os trabalhos correm favoravelmente.
Um incêndio em Sirarelhos, na freguesia de Pena, Quintã e Vila Cova, no concelho de Vila Real, está com duas frentes ativas e a serem combatidas por "224 bombeiros, 63 veículos e sete meios aéreos", segundo dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil avançados às 11h00.
Em declarações à Lusa, Miguel Fonseca, comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil, do Comando Sub-Regional do Douro, explicou que durante a noite houve uma "reativação" e que esta manhã estão ativas duas frentes de incêndio.
Uma frente virada para Vila Real e uma segunda frente "com intensidade" virada para o concelho de Mondim de Basto, onde inclusivamente houve aldeias em risco como a aldeia de Ermelo, mas que já "não estão em perigo", assegurou o comandante.
Segundo o comandante Miguel Fonseca, os "trabalhos estão a correr favoravelmente".
Há um segundo incêndio em mato no Norte de Portugal ativo em Alvadia, no concelho de Ribeira de Pena, distrito de Vila Real, que tem também duas frentes ativas, mas não há casas em risco, adiantou fonte do Comando Sub-Regional Tâmega e Sousa.
Portugal está em situação de alerta devido ao agravamento das previsões meteorológicas que apontam para um risco significativo de incêndio rural.
Durante este período é proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.
A situação de alerta implica também proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo-de-artifício e outros artefactos pirotécnicos. Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.
Nota: Notícia atualizada às 12h14 com declarações do comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil, do Comando Sub-Regional do Douro e com atualização dos meios e operacionais envolvidos