Espanha bateu o seu recorde de turistas no primeiro semestre do ano, com 44,5 milhões de entradas, uma subida de 4,7%, que gastaram 59.622 milhões de euros, o que representa um aumento de 7,5%.

Os números publicados hoje Instituto Nacional de Estadística (INE) espanhol refletem um crescimento em todos os grandes mercados emissores, com os aumentos mais significativos vindos de Portugal, com uma subida de 15%, e da Irlanda e de Itália, com aumentos de 7,7%.

O crescimento da despesa agregada acima das entradas reflete a tendência que se tem observado de forma contínua após a pandemia, o que o setor considera trazer maior valor acrescentado.

Concretamente, a despesa média diária situou-se em 209 euros, 6,5% mais do que no final de junho de 2024.

Este aumento da despesa média diária por pessoa em junho ocorreu ao mesmo tempo que a duração média das viagens diminuiu 2,8% (para 6,6 dias).

Os países que mais gastam são o Reino Unido, cerca de 17,6% do total, seguido da Alemanha (12,3%) e de França (7,9%).

Dos Estados Unidos entraram 2,12 milhões de viajantes, 3,4% mais do que no ano anterior.

No acumulado dos primeiros seis meses de 2025, as comunidades que mais turistas receberam foram a Catalunha com 9,3 milhões de visitantes e um aumento de 1,7% em relação ao mesmo período de 2024, as Canárias com 7,8 milhões e um aumento de 4% e a Andaluzia com 6,8 milhões, 8,4% a mais.

Dos 44,5 milhões que chegaram entre janeiro e junho, pouco mais de 36 milhões ficaram em alojamentos do mercado, entre os quais cresceram as habitações para aluguer (cerca de 10%) e os hotéis (1,6%), que continuam, no entanto, a receber mais visitantes (28,7 milhões).