Na sequência da notícia hoje publicada na edição impressa do DIÁRIO, sob o título ‘Regra de Albuquerque fechava metade dos alojamentos locais’, o gabinete da Presidência do Governo Regional emitiu uma nota a esclarecer que o chefe do executivo defendia limites ao negócio AL na Madeira já antes da polémica gerada em torno do empreendimento da cooperativa CORTEL.

De acordo com a Quinta Vigia, no dia 21 de Julho, por ocasião da inauguração de uma nova unidade de alojamento local, à Rua do Til – a Villa Til Gallery –, que resultou da reabilitação de uma pequena quinta centenária, Miguel Albuquerque “disse, no quadro de um conjunto de medidas a adoptar no sector do turismo, ser fundamental que o AL seja o resultado da reabilitação do património edificado, acrescentando, nesse sentido, que o passo que vai ter que ser dado na cidade do Funchal é o de conter o AL nos blocos de apartamentos – em causa a qualidade de vida dos residentes – e vocacionar o AL para a reabilitação do edificado e das zonas centrais e históricas”.

Entretanto, no dia 25 de Julho, por ocasião do lançamento do livro Madeira – Turismo 2014 – 2024, tal posição foi novamente “assumida e reiterada publicamente”. Segundo a nota da Quinta Vigia, esta opinião de Albuquerque é “enquadrada num conjunto de medidas a apontar ao futuro do turismo na Região, por forma a assegurar a crescente qualidade da sua oferta, e não na sequência da notícia de 26 de Julho de AL em apartamentos da cooperativa CORTEL, como aponta a notícia hoje publicada”.

A 26 de Julho, a coligação ‘Confiança’ na CMF e o Bloco de Esquerda denunciaram que havia fracções do empreendimento da cooperativa CORTEL, recém-inaugurado junto ao MadeiraShopping, que estavam a funcionar como alojamento local. Uma situação controversa, pois são apartamentos que têm um uso comercial mas que foram licenciados e obtiveram benefícios destinados a um uso habitacional.