
São dois os incêndios que ao início da noite deste domingo mais preocupam as autoridades. Um no distrito de Vila Real, em Pena, Quintã e Vila Cova , e outro no distirito de Braga, em Celorico de Basto. Só estes dois incêndios, que já passaram para os concelhos vizinhos de Mondim de Basto e Amarante, respetivamente, estão a mobilizar mais de 500 operacionais e 163 veículos terrestres.
Em Vila Real, várias aldeias estiveram cercadas pelas chamas. A proximidade do incêndio obrigou a retirar a população, bem como vários animais.
Na aldeia de Ribeira de Pena viveram-se ao início da noite momentos de pânico porque num curto espaço de tempo as chamas aproximaram-se de habitações.
À meia-noite, o repórter da SIC em Vila Real garantiu que o combate prossegue, mas a situação está mais controlada.
Outro incêndio que não dá tréguas é o de Celorico de Basto, que deflagrou na tarde de sábado e que ainda continua ativo. Este domingo, durante a tarde, uma das três frentes ativos alastrou ao concelho vizinho de Amarante (distrito do Porto).
No local continuam mobilizados mais de 300 operacionais e 93 meios.
Destaque ainda para reacendimentos em Paradamonte, em Ponte da Barca, onde o fogo que lavrava há já oito dias foi esta manhã de domingo dado como dominado.
Na antena da SIC Notícias esteve esta noite o autarca Augusto Marinho que partilhou que "apesar de alguns focos de incêndio a situação está muito mais calma apesar de requerer muito cuidados e vigilância", até pelas elevadas temperaturas que se fazem sentir.
Portugal em situação de alerta
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) informa, em comunicado que foram ativados os Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil em Ponte da Barca, Castelo de Paiva, Arouca, Penamacor, e Idanha-a-Nova.
Relembrando que está em vigor a Situação de Alerta, declarada pelo Governo, entre as 00h00 de 3 de agosto e as 23h59 de 7 de agosto, para todo o território de Portugal Continental, com o objetivo de reduzir o risco de ignições e reforçar a resposta operacional.
Mas, salienta a ANEPC, durante este período, estão em vigor medidas excecionais, designadamente:
- Proibição de acesso a zonas florestais definidas nos planos municipais;
- Proibição de queimadas e queimas de sobrantes agrícolas (mesmo as já autorizadas);
- Interditos trabalhos com maquinas em espaços florestais e rurais (ex: corta-matos, motorroçadoras);
- Proibição de fogo de artifício, independentemente de licença.
A ANEPC apela à colaboração de todos no cumprimento rigoroso destas medidas. A prevenção e o comportamento responsável são essenciais para evitar ignições e garantir a segurança de todos.