O CDS-PP entregou, hoje, a lista candidata à Câmara Municipal da Calheta, no Tribunal da Ponta do Sol.

Na ocasião, a cabeça-de-lista, Graça Pita, após afirmou que o partido às eleições autárquicas na Calheta "com uma missão clara: construir uma terra onde todos contam. Uma terra feita de pessoas e não apenas de interesses".

A candidata entende que os calhetenses não podem ser esquecidos "no caminho do progresso".

A Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia não podem governar apenas para os turistas ou para quem aqui procura apenas residência. Têm de governar, acima de tudo, para quem cá vive, trabalha, luta e ama esta terra. Para o CDS-PP, os calhetenses estão em primeiro lugar Graça Pita, CDS-PP

Numa outra nota, a centrista insiste prometeu olhar pelos interresses dos jovens. "Os nossos jovens não podem continuar condenados a sair, a emigrar por falta de oportunidades. Não podemos aceitar que falte habitação, que falte emprego qualificado e bem pago", vincou.

Perdemos o nosso futuro, perdemos muita mão-de-obra mas, depois, temos de ir buscá-la ao exterior quando temos talento na nossa terra que deixamos escapar. É aqui que está o talento. É aqui que está a vontade de trabalhar. Mas, para isso, é preciso haver condições. É preciso melhores salários, salários justos. É preciso criar oportunidades reais para que os nossos jovens fiquem e façam a Calheta crescer Graça Pita, CDS-PP

Graça Pita ressalva que "o turismo é importante e o sector imobiliário também", mas entende que "a agricultura, o comércio, as pescas, a pecuária, a pequena indústria: todos contam".

Outras prioridade do CDS-PP na Calheta passam por: "investir no saneamento básico e renovar a rede de água potável", incentivos à natalidade e "dar mais qualidade de vida" aos idosos.

"A desigualdade social não pode ser o preço do progresso. Não queremos uma Calheta a duas velocidades. Queremos uma Calheta de todos e para todos", rematou a candidata.