"À primeira vista, não há razões para que não queiram colaborar na governabilidade", antecipa o Presidente da República, que deseja ter um Governo antes de 10 de junho.
"O partido vai ter de tomar decisões muito importantes na relação com o Governo e eu não quero ser um estorvo", admitiu o ainda líder dos socialistas que nunca dará suporte a Luís Montenegro.
O líder do Chega deixou ainda várias ameaças de que o partido vai "exigir contas a todos os poderes em Portugal" e às empresas de sondagens que falharam.
Partidos políticos andaram de Norte a Sul nos últimos 13 dias. Recorde aqui algumas das declarações que marcaram a campanha eleitoral para as eleições legislativas.
São precisos 116 lugares no Parlamento para alcançar maioria absoluta, um resultado pouco provável, mesmo à direita. Politólogos apontam para vitória minoritária de Montenegro, mas o jogo pode virar.
Pedro Nuno Santos acusa a direita de querer privatizar o sistema público de pensões e o SNS e lança o derradeiro apelo ao voto útil: "O país não precisa de uma AD maior, precisa de um Governo melhor".
O Presidente da República lembrou que empossou o Executivo minoritário de Montenegro, porque tinha "a certeza, dita pelo secretário-geral do PS, de que viabilizaria o programa".
Almoço dos ex-líderes do PSD marcou o dia de campanha. Passos Coelho defende que não adianta estabilidade sem reformismo. Mensagem que Montenegro levou ao jantar, onde apontou a um ciclo de oito anos.
O ECO pediu a várias personalidades uma medida essencial para o próximo Governo. A proposta de Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, é a reposição da taxa intermédia de IVA nas bebidas.
O ECO pediu a várias personalidades uma medida essencial para o próximo Governo. Esta é a proposta de Carlos Tavares, economista e antigo ministro da Economia, que se foca na reforma fiscal.
A campanha eleitoral para as legislativas de maio começa marcada pelo debate entre todos os partidos, mas também com agenda na estrada, com AD e PS a arrancarem no norte do país.
A gestão pouco transparente que o primeiro-ministro vem fazendo do caso Spinunviva aumenta o clima de suspeição. Por ora, não parece ser um impedimento de nova vitória da AD.
Presidente da Comunidade Intermunicipal receia que "interrupções governativas" atrasem ainda mais a eletrificação da ferrovia, a reabertura do troço Pocinho - Barca d'Alva e a construção do IC 26.
Na nova declaração submetida no portal da transparência dos titulares de cargos políticos, Luís Montenegro acrescentou oito novas empresas para as quais trabalhou.
Questionado sobre a possibilidade de deixar cair um novo pedido de CPI, Pedro Nuno Santos garante que "não mudou de posição em nenhum momento e não há nenhuma contradição".
Pedro Nuno Santos rejeita ter recuado relativamente à Comissão Parlamentar de Inquérito a Luís Montenegro a propósito da Spinumviva, empresa familiar que esteve na origem da queda do Governo.
"Já sei o suficiente para fazer um juízo negativo sobre o primeiro-ministro", afirmou Pedro Nuno Santos. Em reação, Rui Rocha considera "indesculpável" este volte-face que teria poupado uma crise.
Sondagem feita na semana de arranque dos debates dos partidos coloca a AD à frente do PS nas intenções de voto dos portugueses nas legislativas de 18 de maio. Há 11% de indecisos.
No frente a frente com Pedro Nuno Santos, o líder do Chega pisca o olho à coligação PSD/CDS, que quer baixar o IRC, e diz que pode contar com o partido para aprovar a medida sem ficar à mercê do PS.
Bancada socialista duvida da licitude da designação, considerando-a "censurável" e pede ao ministro das Finanças que apresente eventual parecer jurídico em que sustentou a decisão.