A União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira denunciou, esta semana, uma “onda quase diária” de vandalismo, roubo e profanação de bens públicos, que, segundo a autarquia, coloca em causa o trabalho realizado e os investimentos feitos “com esforço e com o dinheiro de todos”.

Em comunicado, a Junta afirma que a situação se arrasta há semanas e afeta diversas infraestruturas e equipamentos da freguesia, lamentando que “seja tão fácil criticar” o trabalho desenvolvido, enquanto se assiste à destruição de bens “feitos para todos”.

A lista de materiais furtados ou vandalizados nas últimas semanas é extensa e inclui:

  • Torneiras de lavadouros e fontes públicas;
  • Tampas e grelhas de águas pluviais;
  • Papel higiénico e suportes nos sanitários públicos;
  • Materiais de construção civil;
  • Fardos de palha da feira rural;
  • Sinais de trânsito e placas identificativas;
  • Grelhas de churrasqueiras;
  • Carreta fúnebre pertencente à Junta;
  • Equipamentos e utensílios de limpeza dos cemitérios;
  • Contentores de lixo;
  • Madeira dos baldios;
  • Estruturas metálicas do antigo sistema de regadio de Travassô;
  • Tábuas dos passadiços nos miradouros da Pateira.

A União de Freguesias questiona publicamente: “É possível gerir uma autarquia nestas condições? É possível construir uma freguesia maior e melhor com este ritmo de roubos e vandalismo?”

O executivo alerta que, caso a situação se mantenha, “será impossível manter e melhorar os serviços e equipamentos públicos”, apelando à colaboração da população na denúncia de atos ilícitos e ao reforço da vigilância por parte das autoridades.