
As coletividades destacaram, ao Correio de Azeméis, a importância de eventos como a Festa das Coletividades para se envolverem de perto com a comunidade, sem esquecer a oportunidade que as tasquinhas dão para a angariação de fundos. Quanto à afluência do público, as opiniões dividiram-se: alguns estavam muito satisfeitos com a população, enquanto que outros esperavam mais gente.
Parte da nossa identidade
“É um momento importante para a União de Freguesias. O que se verifica é que as associações que participam dão um caráter festivo a isto, trabalham com ânimo e esforço e chega-se ao fim com o sentido de missão cumprida, porque contribuiu-se para um evento que já é também uma referência da nossa identidade.Sem dúvida que todos nós nos orgulhamos muito de ver aqui esta festa deste que é, digamos,a força do movimento associativo”.
Gaspar Almeida, presidente UF Nog. do Cravo e Pindelo
Uma missão maior
“É uma forma de marcarmos presença.Tentamos levar a cultura à terra e àqueles que nos visitam. E, portanto, de facto, tudo faz sentido se nós também estivermos presentes”.
Ana Guimarães, presidente A NOZ
Fulcral para ganhar receita
“É muito importante para nós porque é uma angariação de fundos para a nossa Comissão de Festas, que queremos realizar nos dias 1, 2 e 3 de agosto, e faz todo o sentido participarmos nas barraquinhas cá em Nogueira do Cravo e Pindelo.[...] Acho que está um bocadinho mais fraco, mas acho que hoje [sábado] vamos compensar o tempo de ontem”.
Anabela Ramos, Comissão de Festas de São Lourenço e Santa Maria de Pindelo
Objetivo bem definido
“É importante para a nossa associação fazer parte desta festa e de todas as festas que nos sejam possíveis, porque isto é uma das formas que temos de conseguir angariar algumas verbas para podermos proporcionar atividades extracurriculares às crianças da nossa escola”.
Hugo Silva, presidente da AP JI Largo da Feira
Oportunidade de proximidade
“Sendo nós uma instituição bastante ativa na freguesia, faz todo o sentido estarmos presentes, não só para divulgar os nossos serviços, mas também como espírito comunitário, fazendo parte da freguesia. Está a correr bem, embora como há muitas festas por aqui à volta, isso também se reflete”.
Ilda Silva, em representação do Centro de Dia do Serviço de Atendimento de Acompanhamento e Serviço de Apoio Domiciliário de Nogueira do Cravo da Santa Casa de Misericórdia de São João da Madeira
Objetivo traçado
“É importante para a Escola porque estamos presentes num evento de associações que representa a freguesia onde fazemos o carnaval. É também uma forma de fazer alguma receita para realizar os nossos projetos”.
João Costa, presidente da ass. da Escola de Samba Renascer
Reavivar o associativismo
“Acho que deviam aparecer mais pessoas. Há muita gente que por vezes fica em casa, mas não devem, têm de vir participar e sobretudo participar em várias associações, na nossa também. É isto que deve acontecer, porque temos que viver e relembrar o associativismo”.
Manuel Rebelo, presidente da ass. do RC Nogueirense
Amor por Nogueira
“Nós trabalhamos com amor à camisola e com amor à comunidade. É isso que nos faz estar aqui hoje e continuar a estar. Queremos fazer muitas coisas, mas queremos fazer uma coisa de cada vez e por amor aqui à terra, às pessoas e também à comunidade, como é evidente."
José António, cons. Econ. da Paróquia e Grupo de Jovens
Uma almofada para o ano
"Para o nosso agrupamento representa uma lufada de ar fresco, uma vez que a angariação de fundos é muito importante e com esta feirinha iremos canalizar para pagar a luz, a água, o seguro e toda a manutenção da sede. Estes dois dias e meio são, por isso, uma mais valia."
Paula Costa, tesoureira do Agrupamento de Escuteiros 534
Intercâmbio com Nogueira
“É sempre importante participar porque, primeiro, angariamos verbas para o nosso carnaval, o Carnaval de Pindelo. E também é uma uma maneira de interagirmos com a população de Nogueira do Cravo, uma vez que somos uma associação de Pindelo e estamos aqui em em convívio com os de Nogueira. E é sempre bom para interagirmos e darmo-nos todos bem”.
Ricardo Pirikito, Grupo de Carnaval “Flores e Feias”
Momentos de partilha
“É o espírito de comunidade, é o nós sabermos que estão outras associações, ou nós estarmos em conjunto, almoçamos aqui numa tendinha, jantamos na outra, tomamos um café na outra, comemos uma fatia de bolo noutra. No fundo é uma pequenina ajuda para todos, que é para isso que aqui estamos, mas também o espírito de comunidade. Acho que não é só pelo angariar de fundos e pelos comes e bebes que temos, que também são importantes, mas estar com pessoas é bom”.
Rosalina Almeida, juíza da com. de Festas de Nog. do Cravo
