A Comissão Distrital de Proteção Civil de Coimbra decidiu ativar, às 21h30 desta quinta-feira, 14 de agosto, o Plano Distrital de Emergência e Proteção Civil (PDEPC), numa medida excecional que visa reforçar a coordenação de meios e a resposta operacional face à grave situação provocada pelos incêndios rurais que têm assolado a região.

A proposta, apresentada ao Secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, foi aprovada nos termos previstos na alínea c) do n.º 2 do artigo 38.º da Lei n.º 80/2015, de 3 de agosto – a Lei de Bases da Proteção Civil. A decisão fundamenta-se na complexidade, incerteza e elevado impacto dos fogos, que já levaram à ativação dos Planos Municipais de Emergência e Proteção Civil nos concelhos de Arganil, Lousã, Oliveira do Hospital e Soure.

A ativação do PDEPC significa que todos os recursos humanos e materiais disponíveis no distrito ficam integrados numa estrutura de comando e controlo mais robusta, permitindo uma articulação direta com os níveis regional e nacional da Proteção Civil. O objetivo é garantir respostas mais rápidas, apoiar populações afetadas, salvaguardar vidas e bens e minimizar danos ambientais.

De acordo com o presidente da Comissão Distrital, Emílio Torrão, esta decisão “é um passo essencial para reforçar a capacidade de resposta num momento em que as condições meteorológicas adversas e o comportamento imprevisível dos incêndios exigem máxima prontidão e coordenação”.

A Proteção Civil relembra ainda que o sucesso das operações depende não só dos operacionais no terreno, mas também da colaboração das populações, apelando ao cumprimento das orientações das autoridades e à adoção de comportamentos preventivos.

A mensagem final do comunicado reforça a ideia central de união e corresponsabilidade: “A Proteção Civil é uma missão de todos para todos”.