“Temos duas frentes de fogo ativas e que causam maiores preocupações. A mais crítica está na zona de Porto Castanheiro, onde estamos a fazer um ataque direto, visto que as condições [climatéricas e de fumo] permitem o ataque com meios aéreos e terrestres”, explicou Luís Paulo Costa, presidente da Câmara Municipal de Arganil, à Lusa.

O autarca adiantou às 10h20 que se está a “apostar muito forte” neste ataque, que conta ainda com máquinas de rasto no terreno a abrir novos aceiros.

A outra vertente que causa mais preocupação está na zona de Deguimbra, na freguesia da Benfeita, onde o fogo “está com alguma pujança”.

Luís Paulo Costa adiantou também que as condições climatéricas que se fazem sentir hoje “estão a ajudar muito” no combate às chamas, após uma sexta-feira completamente diabólica, com temperaturas altas e vento muito forte.

O estado de prontidão especial do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) mantém-se desde 11 de agosto no nível máximo de quatro, e encontram-se ativados os planos distritais de Emergência e Proteção Civil de Viseu e Coimbra, e os planos municipais de Trancoso, Oliveira do Hospital, Arganil, Aguiar da Beira, Sátão, Sernancelhe, Seia, Pampilhosa da Serra, Tábua e Góis.

A ANEPC, perante a declaração de situação de alerta em vigor, salientou para a proibição do acesso e circulação nos espaços florestais, de realização de queimadas e queimas e a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas, de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, e de trabalhos nos demais espaços rurais, bem como da utilização de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos.