Fonte do comando sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Coimbra disse à Lusa que o incêndio na serra da Lousã “está ativo, com meios a combate”, adiantando que as chamas estão a evoluir em direção à zona mais alta da serra, no Trevim, que fica a 1.205 metros de altitude.

Já Luís Antunes, presidente da Câmara Municipal da Lousã, explicou que o incêndio – que teve origem na vertente oeste da encosta, acima da povoação do Candal, e cujo alerta foi dado pelas 13h46 de hoje – “chegou a estar quase circunscrito, mas descontrolou-se”, estando em progressão em direção ao ponto mais alto da serra, que fica na fronteira entre os distritos de Coimbra e de Leiria.

Segundo o autarca, devido ao incêndio e à necessidade de facilitar a deslocação dos meios de socorro, a Estrada Nacional (EN) 236, que liga a Lousã a Castanheira de Pêra (Leiria), tem circulação condicionada.

“Temos a necessidade de salvaguardar pessoas e bens e evitar situações desnecessárias e facilitar a deslocação dos meios de combate”, indicou Luís Antunes.

Também de modo preventivo, foi inviabilizado o acesso ao Castelo da Lousã e à zona do santuário da Senhora da Piedade, que fica no sentido oposto àquele que o fogo estava a fazer a meio da tarde de hoje, “atendendo à proximidade e à possível progressão que o incêndio poderia ter”, dirigindo-se, ao invés, em direção à sede do município.

De acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 19h48 o incêndio da serra da Lousã estava a ser combatido por 308 operacionais, apoiados por 86 viaturas e cinco meios aéreos.

  • com Lusa