
O furacão Erin alcançou neste sábado (16) a categoria 5, o nível máximo na escala de intensidade, tornando-se um ciclone “catastrófico” no Atlântico. Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), a tempestade apresenta ventos sustentados de até 255 km/h e desloca-se a uma velocidade de 28 km/h.
De acordo com as autoridades, o furacão encontra-se a cerca de 170 km da costa de Anguilla e 375 km de St. Martin, provocando alertas para diversas ilhas da região, incluindo St. Barts e St. Maarten. Erin é a primeira tempestade da temporada de 2025 a atingir a classificação máxima.
Especialistas alertam para riscos de inundações, deslizamentos e ondas gigantes que poderão atingir Porto Rico, Turks e Caicos e outras ilhas caribenhas durante o fim de semana. “Trata-se de um furacão muito poderoso, que pode alterar rapidamente sua trajetória”, afirmou Mike Brennen, diretor do NHC, em Miami.
O ciclone deve manter-se afastado da costa continental dos Estados Unidos, mas poderá passar próximo às Bermudas nos próximos dias, segundo projeções meteorológicas. Long Island (Nova Iorque) e Cape Cod (Massachusetts) estão entre as áreas sob maior risco de tempestades severas.
Autoridades locais já iniciaram medidas preventivas. A Guarda Costeira dos EUA anunciou o fechamento de portos em Porto Rico e nas Ilhas Virgens Americanas, enquanto as Bahamas ativaram abrigos públicos como precaução.
Com Erin, sobe para 43 o número de furacões no Atlântico que atingiram a categoria 5, reforçando previsões de uma temporada “excepcionalmente ativa”, com até 10 furacões esperados até novembro.