Simone de Oliveira viveu cerca de três décadas ao lado de Alberto Varela Silva, ator, encenador e diretor de teatro, cinema e televisão. Nesta tarde de quinta-feira, 13 de fevereiro, ao lado do amigo de longa data Manuel Cavaco, no programa da SIC, Júlia, recordou este amor da sua vida que a viria a marcar para sempre.

"Que mulher eras tu se o nosso querido Varela estivesse cá?", foi a cantora questionada. "Devia ser uma velha muito chata. E devia continuar a dizer 'ó homem outra vez sopa de feijão?'. É que fazia sopa de feijão à segunda, à terça, à quarta, à quinta, à sexta e ao sábado e ao domingo fazia outra sopa", recordou, entre risos.

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Logo depois, Simone de Oliveira, de uma forma mais séria e intrínseca fez uma partilha emotiva. "Levei muitos anos, para aí três ou quatro anos, quando ele partiu, a tentar esquecer o barulho das chaves a entrar na porta. Aquela sensação que ia ouvir…", disse, pensativa.

Ainda na mesma conversa, a artista que eternizou a sua voz na história da música portuguesa, relembrou um pedido do marido que não se esquece até aos dias de hoje. "Quando estava doente dizia sempre 'deixa-me uma luz' e até hoje eu continuo a sair de um quarto ou de um sítio a deixar uma luz. E os meus filhos a mesma coisa".

Recorde-se que Simone de Oliveira teve anteriormente um outro romance com António José Coimbra Mano. Deste relacionamento nasceram os seus dois filhos: Maria Eduarda e António Pedro. Posteriormente, antes de se casar com o homem do qual é viúva, ainda assumiu uma relação com Henrique Mendes, que durou sete anos.