
Marius Borg Hoiby, de 28 anos, voltou a fazer manchetes, esta segunda-feira, 18 de agosto. O filho da princesa da Noruega, Mette-Marit, que está constantemente 'debaixo de fogo' pelas polémicas em que se vê envolvido, foi acusado de 32 crimes, incluindo quatro violações com e "sem penetração" que terão ocorrido em 2018, 2023 e 2024.
A revelação foi feita pelo procurador-geral do país escandinavo, Sturla Henriksbo, durante uma conferência de imprensa e está a ser replicada a nível internacional.
Segundo o explicado pelo jurista, mencionado pelo Jornal de Notícias, com base na Lusa, maus-tratos em relações íntimas, atos de violência, violação da liberdade e a gravação de vídeo sem consentimento, danos intencionais, ameaças e infrações de trânsito também fazem parte do leque de incriminações do filho mais velho da princesa.
"Pena de prisão de até dez anos"
"A pena máxima para os crimes mencionados na acusação é uma pena de prisão de até dez anos", explicou Henriksbo, alertando que o enteado do príncipe herdeiro Haakon pode mesmo passar uma década na prisão.
"O facto de Marius Borg Hoiby fazer parte da família real não deve, obviamente, significar que seja tratado com mais brandura ou mais severidade do que se atos semelhantes tivessem sido cometidos por outras pessoas", acrescentou ainda o procurador.
Saiba que a decisão ocorre depois de uma intensa investigação policial que teve início em agosto do ano passado, 2024, após suspeitas de agressão a uma jovem de 20 anos. Com a detenção chegaram mais denúncias de outras alegadas vítimas.