
A princesa Leonor esteve, ao longo de vários meses, numa formação militar e académica em mar alto, no navio-escola Juan Sebastián Elcano, como parte das aprendizagens necessárias para, um dia, vir a tomar as rédeas do trono espanhol.
Tal formação terminou no início do mês de junho, com Nova Iorque como última paragem. Um momento que foi devidamente assinalado, com a jovem, filha mais velha de Felipe VI e Letizia a posar, de forma inédita, em fotografias ao lado de diferentes colegas.
Durante este tempo de aprendizagens em alto-mar, Leonor passou pelos mais diversos desafios. No entanto, e de acordo com uma publicação recente do jornal 'El Nacional', parece que a realidade da princesa nem sempre foi igual à dos seus companheiros.
A partilha terá chegado à fala com alguns jovens companheiros da princesa, que não esconderam que a herdeira ao trono espanhol usufruiu de alguns "privilégios".
Segundo algumas fontes, a princesa sofreu sempre de enjoos constantes, uma condição que já a afetou durante sua viagem a bordo do navio-escola Juan Sebastián Elcano, onde seu papel era "mais simbólico" do que operacional. "Em muitas ocasiões, ela só aparecia para as fotos", revelam alguns colegas da jovem. "Ela devia ser uma como nós, mas tal não acontecia".
Agora, no atual barco onde continua a sua formação, é dito que tal situação poderá "repetir-se".
Embora os reis de Espanha tenham insistido, desde o início, que o futuro chefe de Estado deveria ser tratado "como todos os outros", alguns marinheiros afirmam que os privilégios são evidentes, com Leonor a "evitar as tarefas mais exigentes do dia a dia".
Há mesmo quem diga que a herdeira ao trono demonstrou pouco interesse em adaptar-se às rotinas de trabalho na fragata, escreve o 'El Nacional'. A Casa Real Espanhola não comentou, até agora, as referidas declarações.