Pinto da Costa morreu no sábado, 15 de fevereiro. Fernando Póvoas, amigo de longa data, esteve com o ex-dirigente no dia em que o mesmo morreu e tem falado sobre o momento.

“Ele estava confuso, pedia-me sempre para o levar para casa e já estava em casa. Perguntei-lhe qual era a morada e dizia a morada toda certinha. Falámos sobre o FC Porto, do clube sabia tudo. Mas estava menos ativo e era um conversador por natureza”, começou por dizer em conversa com Liliana Campos no ‘Passadeira Vermelha’.

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Dei-lhe um beijo na testa, sabia que era o último. Desci no elevador e disse ao filho que não iria estar cá durante muito mais tempo. Passadas duas horas, recebei o telefonema em que me disse que já não estava cá. Foi doloroso, era um homem que tinha uma dimensão enorme”, admitiu.

As pessoas do Porto têm memória e não esquecem, são gratas. Tudo aconteceu da forma que ele queria e, no funeral, ainda foi ao estádio. Foi também vontade desta direção e não foi contrariada pelos filhos”, acrescentou.

Texto: André Sousa; Fotos: Redes Sociais e Arquivo