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A fadista Aldina Duarte é a convidada desta semana do Posto Emissor.

Lançou em 2024 “Metade-Metade”, disco cujas letras foram inteiramente escritas pela rapper Capicua (e cujo repertório fez parte do espetáculo que apresentou, no passado sábado, no CCB, em Lisboa), tendo conversado dias antes do concerto lisboeta com Paulo André Cecílio sobre a forma como, de um ponto de vista individual, reagiu a uma “primeira infância rodeada de humilhação e violência”.

“Não fui criança, assisti a muita violência, só podia ser triste. Mas quando se vem do nada, ou tens esperança ou então morres”, salienta. “Ao longo da vida, descobri que a alegria se aprende, aliás, aprendi duas coisas que não eram da minha natureza: a alegria profunda e a serenidade. Propus-me descobri-las”.