
Nuno Borges despediu-se esta sexta-feira de Roland Garros, após uma derrota por 3-0 frente ao australiano Alexei Popyrin. O encontro foi equilibrado num duelo entre o 41.º e o 25.º do ranking ATP mas o resultado não traduz a intensidade e equilíbrio de um duelo que durou 3h03 e teve dois sets decididos em tie-breaks: 6-4, 7-6(11) e 7-6(5).
Popyrin começou por cima e fechou o primeiro set em 33 minutos. Mas a história mudou a partir do segundo: Borges salvou um set point quando o adversário servia a 5-3, conseguiu o break e levou o set para um tie-break dramático. Teve dois set points, anulou quatro match points, mas acabou por ver o australiano fechar a vantagem.
No terceiro set, o português voltou a dar luta. Teve três break points que não aproveitou, salvou dois match points e ainda recuperou de 2-6 para 5-6 no tie-break, antes de se despedir do torneio. Um desempenho que mostrou solidez mental e que vale a Borges a sua melhor prestação de sempre em Roland Garros — e uma subida virtual ao 38.º lugar do ranking ATP.
Antes desta eliminação, Nuno Borges tinha eliminado Kyrian Jacquet (3-2) e surpreendido Casper Ruud (3-1). Mas a aventura em Paris ainda não terminou: este sábado, volta à ação no torneio de pares, ao lado de Rinderknech, frente a Goransson e Verbeek.
Portugal, no entanto, continua representado nos singulares por Henrique Rocha, que vai enfrentar Alexander Bublik, este sábado e promete continuar a surpreender.