A história recente dos L’Impératrice tem sido tudo menos pacífica. No último ano - já depois do concerto que deram em Portugal, em Paredes de Coura, em agosto passado -, os L’Impératrice perderam a vocalista Flore Benguigui. Deixou a banda, alegando ter sido vítima de “abuso emocional” (afirmou mesmo que era obrigada a lavar e a passar a ferro os fatos com que os músicos se apresentavam em palco).

Se há alguma réplica desses tempos no momento atual da banda, sinal dela não há. Louve, a nova voz escolhida pelos L’Impératrice, afirma-se, em entrevista à SIC Notícias, “feliz”.

Sinto-me, acima de tudo, g rata . P or estar aqui com o resto da banda e por fazer música de que gosto tanto” , declarou. “Estou entusiasmada pelo futuro, pelos próximos concertos, por tudo.”

E também o resto da banda fala de uma integração suave. “Para nós, é muito refrescante”, afirmam.

" F oi incrível. Porque, quando conhecemos a Louve, não sabíamos bem o que esperar. E foi além das nossas maiores expectativas. Ela integrou-se muito bem em todas as formas: musicalmente e humanamente. Foi tudo perfeito” , afirmam.

Com um novo capítulo pela frente, os L’Impératrice estão focados no futuro - e no amor pelo público português, que fazem questão de expressar.

“Adoro mesmo o público aqui. Sei que as pessoas gostam muito de dançar e adoram a música", refere Louve . “Acho que é um público muito especial. Sempre que cá vimos, toda a gente nos dá amor e sorrisos e boas energias. Há algo de especial aqui”, acompanha-a o grupo.

Cabe-lhes fechar o palco secundário do Meo Kalorama, neste segundo dia de festival. Atuam às 0h25 no Palco San Miguel.

“Mesmo quando vimos tocar muito tarde, já depois da meia-noite, as pessoas esperam por esses espetáculos tardios. É uma coisa cultural e que adoro. Em França, não é a mesma coisa .

“Preparámos um espetáculo fantástico para um público fantástico, prometem. “Adoramos-vos! Vamos distribuir amor!