Foi com uma goleada das antigas (5-0) que o PSG bateu, este sábado, em Munique, o Inter de Milão, levando, assim, a 'orelhuda' para a capital francesa.

O campeão francês de um lado e o segundo classificado da Liga italiano do outro. Dois gigantes do futebol europeu que procuravam a glória europeia, no caso dos parisienses pela primeira vez na sua história.

Final de Munique.
Final de Munique. Kai Pfaffenbach

Foi com sotaque português que a vitória do PSG se começou a construir. Nuno Mendes, João Neves e Vitinha integraram o ‘onze’ inicial e, desde cedo, contribuíram para o massacre que foram os primeiros minutos da partida.

Os ‘nerazzurri’ estiveram desde logo encostados às cordas, com os campeões franceses a pressionarem alto e a assumirem o controlo do jogo.

Foi, por isso, com naturalidade que os gauleses se adiantaram na partida. Vitinha descobriu o espaço, Doué recebeu na área e assistiu Achraf Hakimi, que rematou para o 1-0.

Os de Milão não estavam a conseguir impor o seu futebol e, como quem não marca sofre, Doué voltou a fazer das suas e fez o 2-0 a passe de Dembelé.

Doué celebra o seu segundo golo no encontro.
Doué celebra o seu segundo golo no encontro. Stephanie Lecocq

A partir daqui o PSG controlou o jogo e procurou os espaços. O Inter só criou verdadeiramente perigo ao minuto 37 quando Thuram cabeceou ao segundo poste.

Segunda parte, o mesmo registo

As equipas recolheram aos balneários, mas a história do encontro teve continuidade. Após algumas incursões no meio-campo ofensivo, sem resposta à altura, os franceses chegaram ao terceiro golos, aos 63, e colocaram mão e meia no troféu. E por intermédio de quem? Nada mais, nada menos do que Doué, que, assistido por Vitinha, marcou o segundo da conta pessoal.

Os 'nerazzurri' permaneceram apáticos e mostraram-se incapazes de inverter o fluxo ofensivo parisiense. Foi, então, com naturalidade que Vitinha e companhia chegaram ao 4-0, cerca de 10 minutos depois do terceiro.

Khvicha Kvaratskhelia apareceu isolado na cara de Sommer e não tremeu.

Golo apontado por Khvicha Kvaratskhelia.
Golo apontado por Khvicha Kvaratskhelia. Annegret Hilse

Não satisfeitos, os comandados de Luis Henrique ainda quiseram chegar à mão cheia de golos. Aos 86, Senny Mayulo, que tinha entrado para o lugar de João Neves minutos antes, combinou com Barcola, também recém-entrado na partida, e fechou as contas. Estava feito o 5-0 final.

Nota ainda para a entrada de Gonçalo Ramos, aos 84 minutos.

Imperial. Esta é palavra que define a exibição do PSG frente ao Inter de Milão. Com a 'manita' desta noite, o emblema francês conseguiu a maior diferença de golos de sempre numa final da liga milionária.

Festa do PSG após conquista da Champions.
Festa do PSG após conquista da Champions. Annegret Hilse