
Com o anúncio feito, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou-se que vem aí uma subida no corte nas pensões antecipadas. Isto porquê? Porque o aumento da esperança média de vida fará, consequentemente, aumentar a idade legal da reforma.
“A esperança de vida aos 65 anos, no período 2022-2024, foi estimada em 20,02 anos para o total da população. Aos 65 anos, os homens podiam esperar viver 18,30 anos e as mulheres 21,35 anos, o que corresponde a um aumento de 0,30 anos para os homens e de 0,24 anos para as mulheres relativamente a 2021-2023”, lê-se no boletim do INE.
Este indicador tem consequência direta no cálculo das pensões. Assim sendo, e como antevê o Jornal de Negócios, o corte do fator de sustentabilidade para as pensões atribuídas este ano é de 16,9% (fora outras penalizações).
Destaque ainda para o facto de, no próximo ano, a idade legal da reforma alcançar o valor mais elevado de sempre: 66 anos e 9 meses.
Saliente-se, porém, que aos pensionistas com mais de 40 anos de contribuições é aplicada a “idade pessoal da reforma”, um desconto de quatro meses em relação à idade de acesso à pensão por cada ano de descontos que o trabalhador tiver acima dos 40.