
A 21.ª edição da Bienal de Dança de Lyon, em França, vai contar, nos dias 06 a 28 de Setembro, com vários nomes da dança contemporânea lusófona, de Moçambique, Portugal e Brasil, segundo a programação anunciada.
Sob a direcção artística de Tiago Guedes, as propostas anunciadas, vai acolher o moçambicano Idio Chichava, bailarino e coreógrafo, um dos vencedores em 2024 do prémio “Salavisa European Dance Award”, e que tem carreira entre França e Moçambique, apresentará em Lyon o espectáculo “Vagabundus”.
A estreia de “Tout n’est pas visible, tout n’est pas audible”, um espectáculo da artista multidisciplinar portuguesa Tânia Carvalho, no Museu de Belas-Artes, para celebrar o centenário do nascimento do compositor e maestro Pierre Boulez.
O coreógrafo Marco da Silva Ferreira apresentará, em estreia mundial, em Lyon “Fcking Future”, que explora “a coreografia inerente aos sistemas de opressão, nomeadamente o patriarcado”, e terá ainda na bienal a coreografia “Fantasie minor”, a interpretar pelas bailarinas Chloé Robidoux e Anka Postic.
O bailarino e coreógrafo luso-francês Filipe Lourenço tem na bienal o espectáculo “Cheb”, descrito como “um encontro vibrante entre a música tradicional do Magrebe e os sons contemporâneos”.
Entre as linhas programáticas da próxima edição da bienal, diz a Lusa, está um foco especial na dança brasileira, assinalando os 200 anos das relações diplomáticas entre França e Brasil.