
O russo Artem Nych (Anicolor), que integrou o pelotão principal, fecha ao dia de descanso da prova, terça-feira, na liderança da classificação geral com oito segundos de vantagem para o sul-africano Byron Munton (Feirense-Beeceler), segundo, e 12 sobre o colombiano Jesús Peña (AP Hotels & Resorts-Tavira-Farense), terceiro.
A principal fuga do dia, formada apenas ao km 40, originalmente com três corredores e pouco depois engrossada para oito, mas na fase final reduzida a um quarteto, Fábio Costa (Anicolor), João Medeiros (LA Alumínios) e Gaspar Gonçalves (Gi Group-Simoldes), a que teve reforço tardio (a 10 km da meta) de Samuel Boardman (Project Echelon), o último resistente, foi anulada a cinco quilómetros da chegada a Viseu por um pelotão movido pela força das equipas dos velocistas.
Os jovens da Israel-Premier Tech Academy, equipa de desenvolvimento da ProTeam daquele país, habitual em competições do WorldTour, estão a dar nas vistas na Volta a Portugal e já somam duas vitórias em seis dias.
Depois do triunfo do Pau Martí na segunda etapa, em Fafe, que valeu ao espanhol de 20 anos também a conquista da camisola amarela, na quinta tirada da prova, ontem, com meta em Viseu, o australiano Brady Gilmore bisou para a academia Continental da formação israelita.
O velocista, de 24 anos, que já assegurou a promoção à sua ProTeam em 2026, foi o mais rápido de um pelotão reduzido pelo desgaste causado pelos desníveis do percurso de 155,5 quilómetros desde Lamego, a juntar à intensidade do ritmo da corrida e do calor abrasador.
A principal fuga do dia, formada apenas ao km 40, originalmente com três corredores e pouco depois engrossada para oito, mas na fase final reduzida a um quarteto, Fábio Costa (Anicolor), João Medeiros (LA Alumínios) e Gaspar Gonçalves (Gi Group-Simoldes), a que teve reforço tardio (a 10 km da meta) de Samuel Boardman (Project Echelon), o último resistente, foi anulada a cinco quilómetros da chegada a Viseu por um pelotão movido pela força das equipas dos velocistas.
Entre estas últimas, a Israel Academy assumiu as maiores despesas e foi premiada com a vitória do seu promissor sprinter australiano. Brady Gilmore correspondeu a preceito a um trabalho exemplar da sua equipa nos quilómetros finais, e foi irresistível para a concorrência, liderada pelo colombiano Santiago Mesa (Efapel) e por Iúri Leitão (Caja Rural), segundo e terceiro na etapa, com o mesmo tempo do vencedor, que agradeceu aos seus companheiros pelo esforço que lhe permitiu estar em condições de lutar pelo triunfo.
«Estou muito satisfeito por esta vitória. Por mim e pela equipa, que alcança a segunda [vitória] nesta Volta a Portugal. É um excelente dia. A equipa deu tudo por mim. Na aproximação aqui à meta sentimos que seria possível ganhar e o trabalho que os meus companheiros fizeram foi excecional. Estou-lhes grato», afirmou o vencedor de mais uma jornada sob temperaturas muito elevadas na região do norte interior do país.
Na classificação geral nenhuma alteração em vésperas do dia de descanso, depois de o francês Alexis Guerin (Anicolor) ter visto deferido o protesto da sua equipa à penalização de 20 segundos que lhe tinha sido imposta pelos comissários após a etapa anterior, que terminou na Senhora da Graça, por abastecimento irregular.
Assim, Guerin pôde recuperar o quarto lugar da tabela (que perdera para Lucas Lopes) e o seu tempo (26 segundos) para o líder, o seu companheiro de equipa Artem Nych (Anicolor). O russo, tal como o francês e os demais corredores do top-10 desta Volta, concluiu a etapa 5 integrado do pelotão principal com o mesmo tempo do vencedor, e cumpre o dia de descanso da prova em posse da camisola amarela.
O vencedor de 2024 mantém oito segundos de vantagem sobre o sul-africano Byron Munton (Feirense-Beeceler), segundo da geral, e 12 para o colombiano Jesús Peña (AP Hotels & Resorts-Tavira-Farense), terceiro.