
Foi ontem publicitada a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) deliberada no passado dia 17 em que foi julgado "improcedente" o recurso apresentado por Paulo Lopo, presidente do Estrela da Amadora que esperava a decisão, relativo à suspensão de 123 dias decretada pelo Conselho de Disicplina a 5 de novembro de 2024 - ou seja, há... 140 dias.
O início deste caso remonta a 16 de setembro, quando o Estrela visitou o Boavista (2-2), para a 5ª jornada. A 5 de novembro, deliberou o Conselho de Disciplina da FPF punir o líder do emblema da Reboleira com suspensão de 123 dias e multa de765 euros, devido a duas infrações disciplinares: "protestos contra equipa de arbitragem", comandada por Tiago Martins, e o "não acatamento de deliberações".
Contactado por Record, o presidente do Estrela reagiu: ""O que posso dizer sobre isso é que o simples facto de a decisão do TAD ter sido conhecida apenas depois de o castigo ter sido cumprido dispensa comentários. Diz tudo sobre o tipo de justiça em que os que se sentem injustiçados podem - ou melhor, não podem - confiar, mesmo quando pagam por ela a peso de ouro. Mais preocupante ainda é a falta de eficácia daqueles em quem devíamos poder confiar para nos defender."
Recusado o recurso ao castigo já cumprido, foi ainda deliberado que Paulo Lopo terá de comportar os custos do processo, no valor de 6. 014,70 euros.