
Pany Varela abordou o regresso ao Benfica e aproveitou para esclarecer a opção pelo projeto encarnado, realçando que, para além do dinheiro, há outras coisas importantes na vida.
"Falou-se muito de ofertas, propostas e dinheiro. Obviamente que é importante, nunca fugi dessas questões, mas mais importante do que isso é sentirmos que as pessoas nos querem e o Benfica mostrou isso desde o primeiro dia. A partir do momento em que o Al Nassr fechou a secção de futsal, senti que era para aqui que tinha de vir", admitiu o internacional português, que não confirmou, nem desmentiu, ter recebido uma oferta do Sporting: "Não vou estar a nomear clubes, felizmente , foram muitos, o que mostra que ainda estou aí para as curvas."
Tal como Peléh, o ala é um dos reforços dos encarnados para a nova temporada e faz um balanço positivo do estágio em Alfândega da Fé e das primeiras semanas de trabalho. "Foi muito positivo. O treinador tem uma mentalidade completamente diferente daqueles que eu tinha apanhado, mas estou a habituar-me bem. Os colegas têm sido fantásticos, receberam-me de uma forma exemplar e é um balneário jovem, cheio de energia, mas que sabe ser sério no momento de trabalhar. É um misto de juventude com alguma experiência, de brincadeira, mas com muita sobriedade", refere o jogador de 36 anos a Record.
Sem pensar demasiado à frente, o jogador português sabe bem da responsabilidade que tem ao vestir a camisola do atual campeão nacional. "Quem carrega este símbolo, quem está nesta casa, o grande plano são sempre as taças, as vitórias, os campeonatos. Mas não adianta pensar naquilo que vem, sem estar com os pés bem assentes na terra e sermos humildes e trabalhadores", confessa.
De olhos postos no próximo jogo de apresentação aos sócios, frente ao Eléctrico, Pany espera um forte de apoio dos adeptos. "Os meus colegas merecem pelo trabalho que fizeram no ano passado e nós [Pany e Peléh] para sentir o calor aqui dos Pavilhões da Luz."