
Oliver Bearman mostrou-se, no mínimo, furioso com a eliminação na Q1 para o Grande Prémio da Emilia-Romagna, em Ímola.
O britânico fez o décimo melhor tempo da sessão e deveria ter passado à Q2, mas a sua volta foi apagada porque, segundo os comissários, foi concluída após a apresentação das bandeiras vermelhas. As repetições, no entanto, mostram que o piloto da Haas cruzou a linha de meta antes de receber qualquer indicação por parte dos comissários.
A equipa norte-americana protestou a decisão, mas após análise cuidada, estes consideraram a decisão correta. Isto, claro, deixou Bearman bastante descontente, uma vez que terá de largar em 19.º num circuito em que as ultrapassagens são difíceis.
«Recebemos uma indicação luminosa no volante. Para mim, isso não aconteceu antes de cruzar a linha. Olhando para o vídeo onboard, vê-se claramente que não havia nenhuma bandeira vermelha quando cruzei a meta. Por isso, acho injusto que esta volta não tenha sido contabilizada. Uma vez tomada uma decisão, mesmo que errada e claramente visível, não voltam atrás. É um pouco injusto. Infelizmente, agora estou no fundo do pelotão. Estamos a trabalhar arduamente, a investir muito. Este fim de semana temos novas peças, nas quais temos trabalhado há meses. Tínhamos uma oportunidade para demonstrar o seu potencial. Fiz uma volta na qual extraí o máximo do carro, mas não temos o resultado disso, é pena», afirmou Bearman.