O Marítimo não tem sido feliz na sua fortaleza – apenas uma vitória esta época – e perdeu, por 1-2, frente à Oliveirense. Os homens do jovem treinador António Campos venceram apenas pela segunda vez no campeonato e conquistaram os primeiros três pontos a jogar fora.

Os maritimistas entraram claramente melhor na partida e somaram vários lances de bola parada - sobretudo cantos - dos quais não foram capazes de tirar proveito. Ainda assim, foi contra a corrente do jogo que a Oliveirense abriu o marcador e desnorteou, por completo, o rumo da equipa caseira.

Em lance de muita passividade adversária, Diogo Casimiro tirou dois adversários da frente e à entrada da área, com o seu pior pé, rematou colocado para o fundo das redes. O golo originou um apagão na equipa da casa que ainda teve, no último suspiro da primeira metade, uma oportunidade de ouro que Martim Tavares não foi capaz de concretizar.

Tentar nos descontos o que não conseguiram em 90 minutos

Muito insatisfeito com o que tinha assistido, Rui Duarte operou uma tripla substituição ao intervalo e o golo esteve à vista. O Marítimo entrou a todo o gás e o recém-entrado Erivaldo desperdiçou nova grande oportunidade à boca da baliza. Pedro Silva, um dos que também tinha acabado de entrar, sofreu uma lesão e saiu após quatro minutos em campo, condicionando, assim, a estratégia.

À imagem dos primeiros 45 minutos, e contra a toada, a turma de Oliveira de Azeméis chegou ao segundo. Nagata iniciou a jogada, recebeu mais à frente de Candeias e, já dentro da grande área adversária, disparou forte para o fundo das redes.

10 minutos depois de ter sofrido o 0-2, a equipa da casa conseguiu, após várias tentativas, introduzir a bola para lá da linha de golo. Numa recuperação em zona proibida, Euller recebeu na direita e descobriu em cheio a cabeça de Martim Tavares.

Num esforço desesperado de chegar ao empate, a partida ficou cada vez mais dividida e deu asas a uma reta final de muitas transições de parte a parte e de mais coração do que cabeça. Na compensação, o Marítimo conseguiu criar mais oportunidades de golo do que durante os 90 minutos, mas encontrou pela frente um gigante Arthur Augusto que fechou, com intervenções de grande nível, a baliza. A Oliveirense, que tinha registado a última vitória a 29 de setembro frente ao Feirense, consegue triunfar de novo exatamente três meses depois.