
Jogo inesquecível a fazer a manchete de A BOLA há 39 anos. Na véspera, a Argentina subia ao céu liderada por um jogador fantástico, para muitos o melhor de sempre: Diego Armando Maradona.
No Estádio Azteca, na Cidade do México, perante 114.600 espectadores (!), a seleção alviceleste reconquistava o título mundial, que vencera na Argentina, em 1978, e Maradona era coroado rei. Justamente.
Depois de um jogo fantástico nos quartos de final, diante da Inglaterra (2-1), com a mão de Deus e o golo do século, ambos assinados, claro, por Maradona, seguiu-se a Bélgica nas meias-finais (2-0) e a Alemanha no jogo decisivo. Desta vez, D. Diego não marcou, mas foi determinante, ao assinar a assistência para o 3-2 final, obra de Burruchaga.
José Luis Brown adiantou a Argentina no marcador (23), Valdano fez o 2-0 (55'), mas os alemães não desistiram e em poucos minutos empataram: Rummenigge (74') e Voller (80'). Depois surgiu... Maradona.