Aos 36 minutos no PSG-Botafogo, Igor Jesus foi o herói ao apontar o golo que seria de vitória, na segunda jornada do Mundial de Clubes. O que lhe passou na cabeça para festejar, depois de bater Donnarumma? O avançado brasileiro, que está a caminho do Nottingham Forest na próxima época, foi para trás da baliza e subiu um muro baixo, ficando mais perto dos adeptos. 

«Quando subi o murinho, na verdade, a minha visão escureceu, parecia que estava num sonho. Só quero agradecer a todos que acreditam no meu trabalho. Quando cheguei ao Botafogo muitas pessoas não acreditavam no meu potencial. Só que eu sabia o que poderia entregar ao grupo, fico muito feliz com tudo que construí aqui», disse, sendo que se segue o Atlético Madrid, que tem de ganhar para passar. 

Veja o golo:

«Eles são campeões europeus, nós somos campeões da América. São duas equipas que são campeãs, entraram no jogo para vencer, só que o Botafogo foi fatal na oportunidade que teve. Eu acho que conseguimos defender muito bem, soubemos sofrer diante de uma grande equipa, mas sabemos do nosso potencial. Todos aqui trabalham forte todos os dias para momentos como este.» 

«Chance de 1 por cento»

O capitão Marlon Freitas estava ainda emocionado nas entrevistas rápidas. «Esta vitória é sobrenatural, sabendo da dificuldade, porque o PSG é uma grande equipa coletiva e individualmente. Sabíamos que tínhamos de dar algo mais. Acredito que o Botafogo tinha 1% de ganhar este jogo hoje. Mas 1% para nós é muito, é muito... É muito porque na Libertadores foi assim, com 40 segundos ter um a menos. Faltando três jornadas para acabar o Brasileirão, era 1%. E conseguimos com trabalho, dedicação, humildade... É um grupo que fez história e se sacrifica para isso. Quem chega vê que não existe impossível para o Botafogo. Podemos perder, mas não vamos desistir nunca», disse.  

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