O mundo do futebol esteve prestes a presenciar a nova transferência mais cara do mundo. Joan Laporta, presidente do Barcelona, foi o responsável por impedir o acontecimento, há cerca de seis meses, ao rejeitar uma proposta milionária pelo atleta da formação culé Lamine Yamal. A imprensa catalã avançou que o protagonista da oferta foi o Paris SG, inconformado, na altura, com a saída a custo zero de Mbappé.

Em declarações ao canal do emblema catalão, no Podcast del Presidente, Laporta revelou que o valor oferecido pelo jovem internacional espanhol rondava os 250 milhões de euros e enalteceu que, no clube, quer somente jogadores comprometidos com o projeto blaugrana.

«Ofereceram 250 milhões de euros pelo Lamine Yamal há seis meses e eu rejeitei. Qual é o valor dele agora, que conquistou o Campeonato da Europa e é o jogador mais popular do momento? Não sei, mas é algo que não podemos contabilizar», revelou.

«O Barcelona é um clube que também sabe vender, mas quem quiser um jogador nosso terá de mostrar argumentos. E se um jogador quiser sair, as portas estão abertas, porque só queremos que fiquem os que realmente cá querem estar», vincou.

Questionado sobre a saúde financeira do clube, que esteve em grandes dificuldades até há pouco tempo, o dirigente do Barcelona destacou ter melhorado a «situação de bancarrota» e salientou a importância da formação na cultura culé.

«Quando chegámos aqui, a situação era muito má, para ser sincero, estávamos numa situação de bancarrota, mas melhorámos. Aumentámos as receitas, reduzimos as despesas, baixámos a massa salarial em 170 milhões de euros. É preciso ter muita capacidade de negociação para fazer esta redução», referiu.

«Somos um clube comprador com bom senso e responsabilidade. O que nós temos e que mais ninguém tem é La Masia, que produz grandes talentos que acabam por jogar na equipa principal», concluiu.