O SC Braga desloca-se, este sábado, ao reduto do 1º Dezembro, emblema que milita na Série B da Liga 3, em jogo a contar para a terceira eliminatória da Taça de Portugal. Em véspera do confronto, Carlos Carvalhal, técnico dos arsenalistas, realizou esta sexta-feira a antevisão ao duelo.

O técnico de 58 anos assumiu a responsabilidade de vencer a partida, revelou que a equipa ainda não se encontra em ponto de rebuçado e deixou um aviso a André Horta, médio dos guerreiros do Minho.

Carlos Carvalhal em discurso direto:

Comandar novamente o SC Braga na Taça de Portugal: «É sempre especial. O clube tem três Taças, contribuímos com uma e assumimos a nossa responsabilidade. Vamos iniciar uma caminhada, ir passo a passo. Na final com o Leixões, tal como no SC Braga, o passo mais difícil foi o primeiro jogo com equipas de escalões inferiores.»

Análise ao adversário: «Sabemos tudo sobre o adversário. Tem um treinador com ideias positivas, gosta de discutir o jogo, conhecemos. A identificação é completa, como se tivéssemos a jogar com a Roma. É uma equipa que joga bem, tem uma filosofia de jogo positiva e temos de estar ao melhor nível para vencermos. Temos o máximo respeito pelo adversário.»

Regressos e ausências: «É possível que se veja o Zalazar e o Moutinho dentro de campo, em simultâneo ou não logo se verá. São mais-valias, internacionais, acrescentam qualidade e precisamos de puxar por eles, mas em função do que fizeram nas últimas semanas. (...) Em relação ao Paulo [Oliveira], vou ter de falar com o departamento médico.»

Equipa está entrosada?: «Tenho de ter mais jogos para aferir isso, talvez mais dois ou três. Tem-se notado evolução, com um ou outro hiato. Vamos prosseguir o nosso trabalho muito difícil, o fácil seria apanhar a equipa em fim de linha. A responsabilidade de ganhar é sempre a mesma e a expectativa também, sobra a responsabilidade para a equipa técnica. A equipa tem competência e está a melhorar.»

Rotação da equipa: «Não há poupança nenhuma. Não há rebuçados para ninguém, é para dar ao pedal e é para quem merece jogar. A Taça não é uma situação de oportunidades, mas de muita seriedade. Vamos apresentar os melhores.»

Momento de forma da André Horta: «Podia ter deixado de fora, mas foi convocado porque a nossa confiança é a mesma. Estes momentos são necessários para uma reflexão: bater no fundo para regressarmos mais fortes. Não está castigado ao ponto de estar fora da equipa. Quando tiver uma oportunidade, que venha um André renovado. Se assim não for, dificilmente tem hipóteses de ser convocado ou jogar.»