Ivo Vieira não será treinador do Marítimo na temporada de 2025/26. A confirmação foi dada pelo presidente maritimista, em conferência conjunta, realizada esta quinta-feira.

Esta época, o clube verde-rubro não conseguiu intrometer-se na luta pela subida de divisão. Ainda assim, Carlos André Gomes, presidente do clube, mostrou-se feliz com a passagem do técnico: «O Ivo aceitou trabalhar no projeto do Marítimo contra aquilo que era o seu plano de carreira. Tenho desde já de agradecer, pois fez um excelente trabalho numa situação que era muito complicada.»

«Ontem conversámos com ele no sentido de estender a ligação por mais algum tempo no clube. O que nos disse foi que, tal como anteriormente, tinha um plano para a sua carreira que não passava pelo Marítimo. Respeitamos a sua decisão e agradecemos o seu trabalho», continuou.

Questionado se a mudança de treinador seria um problema para a competitividade do clube, Carlos André Gomes tranquilizou os adeptos: «Isto é normal no futebol. A porta do Marítimo está sempre aberta para o dia em que ele quiser voltar. É uma das pessoas da casa e estamos gratos por tudo o que fez. Vamos preparar o futuro com tranquilidade e os sócios podem ficar descansados que o Marítimo vai continuar a ter uma equipa competitiva e uma equipa técnica competente.»

Ainda na conferência de imprensa, o técnico madeirense revelou ser uma decisão puramente pessoal: «Havia vontade para que continuasse, mas quero treinar fora da Madeira, por razões óbvias, pois há muita dificuldade de ganhar espaço fora da Madeira. Não tem a ver com a divisão, mas um projeto de carreira. Não é o facto de militar na I Liga ou na II Liga, pois trabalho sempre com afinco. Desejo abraçar um projeto fora de Portugal.»

No Marítimo, o treinador português esteve ao leme dos maritimistas em 15 jogos e contabilizou cinco vitórias, oito empates e duas derrotas. Anteriormente, já tinha passado pelo emblema dos Barreiros entre 2012 e 2016, primeiro com duas temporadas na equipa B, depois como treinador-adjunto da equipa A e, finalmente, como treinador principal.

O luso procura agora o quarto desafio fora de Portugal, depois de ter treinado na Arábia Saudita (Al-Wehda), Brasil (Cuiabá ) e Turquia (Pendikspor).