
Fabio Quartararo estava a viver um dos melhores momentos da sua temporada quando tudo se desmoronou. A liderar com mais de quatro segundos de vantagem no Grande Prémio da Grã-Bretanha, um problema mecânico forçou-o a abandonar. Ainda assim, o francês sublinhou o nível de competitividade que conseguiu atingir com a Yamaha M1.
‘Eu sabia que o médio para nós era claramente não uma opção. E porque ontem acabámos bastante bem com a frente, mas muito mal com a traseira. Por isso, eu sabia que para andar rápido hoje, tinha de travar como um louco, e foi o que fiz desde a primeira volta, a travar super tarde. Não usar tanto o pneu traseiro, e eu estava a gerir de forma muito, muito boa’, explicou o piloto francês.
Com um ritmo consistente, Quartararo sentia-se em controlo: ‘Vamos dizer que, acho que uma volta me tiravam quatro ou três décimos, e na volta seguinte eu respondia e conseguia, conseguia pilotar mesmo bem. Mas, sim, tivemos um problema com o dispositivo que ficou bloqueado atrás. E, e, sim, uma grande pena porque não me sentia assim tão bem desde há muito tempo, e estava tudo sob controlo’.
Quando questionado sobre o que lhe passava pela cabeça enquanto liderava com essa vantagem, Fabio foi claro: ‘Quer dizer, eu nunca esperei ter… acho que na primeira, na segunda volta, já tinha mais de dois segundos de vantagem e estava a controlar. Estava a forçar de um lado, mas a controlar noutros porque sabia que, se puxasse demasiado pela traseira, o final da corrida ia ser pior. E forcei forte na frente, mas mais suave atrás porque estava mesmo muito vento, e percebi muito bem onde tinha de forçar e onde tinha de travar um pouco mais cedo’.
Apesar do abandono, Quartararo terminou com uma nota de satisfação: ‘Temos de estar contentes com o que fizemos’.