Joan Golobart, antigo médio do Espanyol, escreve no 'La Vanguardia' que há que seguir de perto o técnico das águias
A boa exibição do Benfica diante do Barcelona tem motivado muitos elogios, entre os quais de Joan Golobart, antigo médio defensivo que fez carreira sobretudo no Espanyol de Barcelona na década de 80 do século passado. No seu artigo de opinião no jornal 'La Vanguardia', o ex-jogador de 64 anos considera que "o Benfica foi capaz de fazer tudo o que era necessário para que tudo corresse a seu favor diante do Barcelona".
"Poucas vezes se vê uma equipa a jogar tão bem, apesar de poder perder por infelicidade, competitividade e nível do adversário. Sabendo que jogar bem não é só ser brilhante nem certeiro. A melhor equipa possível é aquela que faz tudo o que é necessário para que tudo corra a seu favor. E isso foi o que fez o Benfica. Dois penáltis e um autogolo não devem nunca manchar o jogo de uma equipa", escreve Golobart, elogiando as opções táticas do técnico dos encarnados.
"A distância muito curta entre linhas não permitiu que o Barcelona, à exceção de alguns minutos na primeira parte, se instalasse no meio campo contrário sem correr riscos. Qualquer bola perdida era o início de uma jogada de ataque dos portugueses", explica Joan Golobart, prosseguindo: "Uma vez com a bola, o Benfica projetava-se no ataque com grande intensidade. Além disso, o sistema anti fora-de-jogo foi brilhante pois os extremos aguardavam em cima da linha de meio campo e o passe que projetava o jogador para o ataque nunca saía na vertical mas em diagonal." A finalizar, Joan Golobart aconselha a "seguir de perto a carreira de Bruno Lage".
"Poucas vezes se vê uma equipa a jogar tão bem, apesar de poder perder por infelicidade, competitividade e nível do adversário. Sabendo que jogar bem não é só ser brilhante nem certeiro. A melhor equipa possível é aquela que faz tudo o que é necessário para que tudo corra a seu favor. E isso foi o que fez o Benfica. Dois penáltis e um autogolo não devem nunca manchar o jogo de uma equipa", escreve Golobart, elogiando as opções táticas do técnico dos encarnados.
"A distância muito curta entre linhas não permitiu que o Barcelona, à exceção de alguns minutos na primeira parte, se instalasse no meio campo contrário sem correr riscos. Qualquer bola perdida era o início de uma jogada de ataque dos portugueses", explica Joan Golobart, prosseguindo: "Uma vez com a bola, o Benfica projetava-se no ataque com grande intensidade. Além disso, o sistema anti fora-de-jogo foi brilhante pois os extremos aguardavam em cima da linha de meio campo e o passe que projetava o jogador para o ataque nunca saía na vertical mas em diagonal." A finalizar, Joan Golobart aconselha a "seguir de perto a carreira de Bruno Lage".