
A Federação Portuguesa de Futebol anunciou esta segunda-feira que Nuno Moura (diretor comercial) e Paulo Ferreira (diretor financeiro) deixaram de pertencer aos quadros da FPF, após nove e 25 anos em funções, respetivamente.
A ambos, a organização presidida por Pedro Proença agradeceu «os anos de dedicação e o trabalho desenvolvido (...) desejando-lhes as maiores felicidades nos desafios profissionais» futuros.
Ambos os diretores foram suspensos depois da Operação Mais-Valia, levada a cabo pela Polícia Judiciária e que motivou buscas à sede da FPF no passado mês de março, a propósito da venda da antiga sede da FPF na Av. Alexandre Herculano, em Lisboa.
Além de Paulo Ferreira e Nuno Moura, também Rita Galvão (diretora de Recursos Humanos) e Rute Soares (Compliance) foram suspensas de funções, impedidas de entrarem na Cidade do Futebol e obrigadas a devolverem materiais de trabalho e carros de serviço.
A alegação apresentada nas notas de suspensão foram «factos graves», o que na altura deixou a ideia de que poderiam estar relacionados com a operação das autoridades, algo que não se verificou.
Perto do prazo para apresentação de notas de culpa, que não chegaram a qualquer um dos quatro, a instituição e os agora dois ex-diretores alcançaram um acordo, não estando a excluída a possibilidade de a FPF negociar a saída com as duas diretoras que ainda mantêm funções, ainda que suspensas.