
No início do verão, Ángel Di María decidiu deixar o Benfica e regressar à Argentina para assinar pelo Rosario, clube onde se formou e jogou na equipa principal de 2005 a 2007. Deixou o futebol europeu após 18 anos, durante os quais representou as águias em duas passagens, o Real Madrid, o Manchester United, a Juventus e o PSG.
O Fideo Iniciou a temporada no campeonato argentino com dois golos nos primeiros cinco jogos, demonstrando que ainda pode ser um jogador importante, como sempre assumiu pretender.
Agora, numa entrevista à imprensa argentina, o futebolista de 36 anos, por muitos apontado como um dos jogadores argentinos mais importantes nomeou os cinco jogadores de maior relevo no país das pampas. E se quatro dos nomes são inquestionáveis, há um quinto que já levanta algumas questões.
«Os cinco jogadores mais importantes na história da seleção argentina? Messi, Maradona e Kempes são o meu top-3. Penso que Passarella seria um deles», começou por dizer, antes de perguntar se podia incluir nomes da atual seleção.
«Acho que Rodrigo De Paul foi uma peça fundamental em todo o projeto da seleção. Não tínhamos apenas um motor dentro de campo, mas também fora dele. Mesmo sem a braçadeira de capitão, ele é um líder», defende Di María.
De resto, o extremo que durante a carreira vestiu a camisola da seleção por 145 vezes e marcou 31 golos, considera que Lionel Messi, independentemente da sua condição, tem de jogar no próximo Campeonato do Mundo de 2026.
«Independentemente da sua forma, aconteça o que acontecer, o Leo tem de jogar no Mundial. É ele. Ele continua a fazer a seleção evoluir e a manter as pessoas entusiasmadas. Tal como quando Diego Maradona estava lá. São eles e mais ninguém. São de outro planeta, não são daqui. Temos de continuar a vê-los e a desfrutar enquanto pudermos.»
O futebolista argentino acrescentou ainda que só assiste aos jogos da MLS por causa de Lionel Messi.
«Vejo os jogos do Inter Miami porque quero continuar a vê-lo jogar. Nunca antes tinha visto a MLS e agora tenho um bilhete de época só para o ver», concluiu o argentino.