
Estrela italiana Pecco Bagnaia em crise: “Simplesmente não sabemos porque é que os resultados não chegam!”
Numa reviravolta chocante que deixou fãs e especialistas de boca aberta, Pecco Bagnaia, bicampeão do mundo de MotoGP, não consegue explicar o seu fraco desempenho nesta temporada de 2025. Depois de ter mostrado sinais promissores nos treinos do Grande Prémio da Áustria, o piloto da Ducati viu-se numa queda catastrófica de forma que já está a gerar ondas de choque no paddock.
O que aconteceu? Uma corrida dececionante revela problemas mais profundos
O fim de semana de Bagnaia no icónico Red Bull Ring terminou em desespero: de um esperançoso terceiro lugar na grelha caiu para uma dececionante oitava posição, cruzando a meta a mais de 12 segundos do vencedor. Esta queda contrasta brutalmente com o domínio que já exibiu neste circuito, levantando sérias questões sobre a sua forma atual e sobre os problemas internos da Ducati.
Os números falam por si: enquanto Bagnaia soma 221 pontos no campeonato, o seu companheiro de equipa — o imparável Marc Márquez — conseguiu acumular 222 pontos apenas nas últimas seis corridas. Uma estatística devastadora que expõe o abismo entre os dois e deixa Bagnaia a lidar com uma realidade dura. Faltando nove corridas, apenas um punhado de pilotos ainda pode sonhar em encurtar a vantagem colossal de Márquez.
Em entrevista, Bagnaia não escondeu a frustração. Questionado sobre se a sua paciência estava a esgotar-se, respondeu sem rodeios: “Sim, bastante.” O italiano confessou estar perdido: “O vencedor fez hoje o mesmo tempo que eu fiz aqui no ano passado. Portanto, o potencial existe. A questão é que não sabemos porque é que os resultados não chegam. Eu não sei porque é que não aparecem.”
À lupa: o que correu mal?
Bagnaia detalhou o seu desespero:
“Sinceramente, não percebo bem. Pela primeira vez achei que estava pronto para lutar. No FP1 fui muito rápido e consistente. Durante todos os treinos mantive um ritmo forte e regular. Mas na corrida comecei bem, a controlar o ritmo, a pensar que podia gerir a parte final… e de repente comecei a perder andamento, cada vez mais lento.”
A dúvida permanece: o que mudou? Porque é que o piloto que já reinou nestes traçados parece ter esquecido como se vence?
“Não consegui acelerar bem à saída das curvas e perdia terreno constantemente. Normalmente sou forte a manter o ritmo aqui. Já tive bons arranques noutras corridas, mas este ano sinto que me esqueci de como se faz.”
O que esperar?
À medida que a temporada avança, a pressão sobre Bagnaia e a Ducati só aumenta. Cada corrida sem respostas agrava a sensação de urgência. Conseguirá Pecco Bagnaia reencontrar a sua chama de campeão, ou estaremos a assistir ao início da queda de um bicampeão?
Uma coisa é certa: o mundo do MotoGP segue esta saga colado ao ecrã — à espera do próximo capítulo desta história de talento, frustração e redenção.