Fabio Quartararo esclarece que a aderência da pista não foi o problema principal em Aragão, mas sim a falta de velocidade que o obrigou a ser mais agressivo na pilotagem.

O piloto da Yamaha quis esclarecer que as condições da pista não foram o factor limitante. ‘A aderência estava bastante bem. Quero dizer, não estava tão má’, explicou Fabio Quartararo. O francês identificou um círculo vicioso que se criou durante a corrida devido às limitações da sua máquina.

A análise do campeão mundial revelou a origem dos problemas de pilotagem. ‘Mas se não podes ter velocidade, és mais agressivo e patinas mais’, confessou o atleta de 26 anos. Esta situação foi agravada pelos problemas técnicos persistentes da M1, criando uma combinação negativa.

Quartararo identificou a causa específica dos seus problemas durante a corrida. ‘Isto é o que passou com o médio; somado à vibração que temos’, explicou o piloto francês. A combinação entre a necessidade de forçar devido à falta de ritmo e os problemas de vibração criou condições impossíveis para completar a prova.

O diagnóstico do piloto revela a complexidade dos desafios enfrentados pela Yamaha. A aderência adequada da pista contrastou com a incapacidade da moto de aproveitar essas condições, forçando uma pilotagem mais agressiva que, combinada com as vibrações, levou inevitavelmente à queda. Esta análise demonstra a frustração de um piloto que reconhece ter condições de pista favoráveis mas uma máquina incapaz de as explorar.