"Já conquistámos muito e, graças ao Presidente [norte-americano, Donald] Trump, estamos mais perto de atingir os nossos objetivos", declarou Netanyahu numa conferência de imprensa sobre a ofensiva iniciada por Israel a 13 de junho no Irão, justificada pela criação iminente de uma bomba nuclear, o que é refutado por Teerão.

O primeiro-ministro afirmou que Israel não vai prolongar a operação militar no Irão "para além do necessário", mas também não a vai encerrar antes de atingir os seus objetivos.

"Quando atingirmos [os objetivos], não continuaremos a atividade para além do necessário. Mas também não a encerraremos prematuramente", declarou.

Netanyahu disse que um dia contará as conversas com Trump, que designou como seu amigo, que têm "detalhes muito interessantes" e que, a par dos dois serviços de informações (norte-americano e israelita), resultaram em "golpes muito duros" para o Irão.

O chefe do Governo israelita já tinha hoje dedicado uma oração no Muro das Lamentações, em Jerusalém, ao líder da Casa Branca, após os raides noturnos dos bombardeiros dos Estados Unidos no Irão, a que se seguiu uma nova campanha de ataques de Israel na República Islâmica.

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