“É uma mulher com mundo, com uma enorme capacidade de diálogo, intransigente na defesa da ética e da transparência e que se entrega ao serviço público pelo bem comum." É desta forma que Carlos Moedas, atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e candidato a novo mandato, à frente da coligação Por Ti, Lisboa, que junta PSD, CDS e IL, justifica a escolha de Margarida Mano para encabeçar a lista à Assembleia Municipal da capital.

"Aceitei ser candidata porque acredito profundamente na visão de cidade e na capacidade de liderança que Carlos Moedas tem revelado, juntando a cultura, a inovação e o Estado social local", justifica Margarida Mano, que já pediu a suspensão de funções enquanto presidente da Direção da Associação Transparência e Integridade a partir do início da campanha eleitoral às autárquicas que estão marcadas para dia 12 de outubro.

Atual vice-reitora da Universidade Católica de Lisboa, a Margarida Mano são apontados os desafios de melhorar o funcionamento da Assembleia Municipal enquanto "espaço de debate democrático, de fiscalização ativa e construção de soluções para os desafios da cidade", explica Carlos Moedas, que não tem dúvidas de que a até agora presidente da Associação Transparência e Integridade é "a pessoa certa para ser a próxima presidente da Assembleia Municipal de Lisboa".

Argumentos que são confirmados pela agora candidata. "Quero que a Assembleia Municipal seja um espaço de participação, diálogo e defesa dos interesses de todos os lisboetas. Estou pronta para assumir este desafio com toda a dedicação e sentido de missão", assegura a responsável, que foi muito brevemente ministra da Educação e da Ciência (no segundo governo de Passos Coelho, que durou apenas um mês antes de ser derrubado pela geringonça) e deputada na XIII Legislatura.

Desde 2020 com responsabilidades nas áreas da Qualidade, Inovação e Desenvolvimento como vice-reitora da Católica, Margarida Mano é ainda presidente da Mesa da Assembleia Geral da FORGES (Associação Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa) e membro do Conselho de Supervisão da Ordem dos Engenheiros, tendo sido docente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra nas áreas de Economia (políticas económicas) e de Gestão (gestão estratégica, avaliação Institucional e gestão da qualidade). Na sua carreira, destacou-se ainda por ter ajudado a criar redes universitárias internacionais como a RAUI, HUMANE e FORGES.