
O primeiro-ministro expressou hoje "profunda tristeza" pela morte de um bombeiro da Covilhã num acidente de viação, a caminho de um incêndio rural no concelho do Fundão, assinalando que "Portugal deve muito aos bombeiros".
"Recebi com profunda tristeza a notícia do trágico acidente que tirou a vida a um bombeiro", disse Luís Montenegro na rede social X, dirigindo aos familiares "as mais sinceras condolências".
Na mensagem, Montenegro desejou "rápida recuperação" aos quatro feridos do acidente, também bombeiros, enaltecendo que "Portugal deve muito aos seus bombeiros".
"Não desistem e entregam todo o esforço e sofrimento para nos proteger e defender", enfatizou.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o acidente que vitimou um bombeiro da corporação da Covilhã ocorreu pelas 19:10 e causou mais quatro feridos, também bombeiros.
O incêndio para o qual se dirigiam deflagrou na localidade de Quinta do Campo, no concelho do Fundão.
De acordo com o Comando Sub-Regional das Beiras e Serra da Estrela da Proteção Civil, o acidente aconteceu na aldeia de São Francisco de Assis, no concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco, ao qual pertence também o município do Fundão.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 02 de agosto.
Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.
Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.