Os madeirenses estão mais conscientes, mais atentos e menos tolerantes perante o flagelo da violência doméstica. A conclusão surge de uma reunião tida entre a secretária regional da Inclusão, Juventude e Trabalho, Paula Margarido, a presidente do Instituto de Segurança Social da Madeira, Nivalda Gonçalves, e a direção da Associação Presença Feminina.

Paula Margarido visitou, ontem, a IPSS que assegura respostas de apoio, protecção e acompanhamento especializado a vítimas de violência doméstica.

A secretária regional afirmou que "a Região dispõe de mecanismos de protecção competentes e de estruturas de apoio seguras e confidenciais, disponíveis para todas as pessoas que deles necessitem". "Os madeirenses estão hoje mais conscientes e atentos a este flagelo e é este o caminho a seguir. Que ninguém se cale perante a atrocidade", assumiu Paula Margarido.

A governante sublinhou que a Madeira conta com linhas de apoio acessíveis 24 horas por dia e estruturas de acolhimento preparadas para receber vítimas, proporcionando-lhes um ambiente de segurança, dignidade e uma nova oportunidade para reconstruir a sua vida.

Já a Associação Presença Feminina dispõe de uma Estrutura de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica que acolhe, acompanha e orienta qualquer pessoa que procure ajuda nesta área. Além disso, disponibiliza uma Casa de Abrigo para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, com capacidade para dez pessoas e de uma equipa técnica especializada no apoio e recuperação das vítimas.

"Se é vítima de violência doméstica, peça ajuda. Ligue para 968 084 407 ou 964 549 749. A sua segurança é a nossa prioridade".