
"Em todas as campanhas falamos sempre de grandes desígnios, de grandes projetos e de grandes planos. Quando do que precisamos é de um governo que não invente e que faça aquilo que é preciso. Precisamos de fazer creches, lares e casas. Precisamos de professores, médicos e enfermeiros. E para isso precisamos de investimento público em creches, lares e casas e de aumentar os salários para termos professores, médicos e enfermeiros", declarou Pedro Nuno Santos.
Pedro Nuno Santos, que foi recebido por várias centenas de socialistas e simpatizantes hoje à tarde nos Aliados a entoar a frase "Pedro, amigo, o Porto está contigo", vincou que Portugal "precisa de um governo que não invente".
"Queremos ser governo, para nos concentrarmos em usar o dinheiro que é de todos para resolver os problemas que são de todos. Queremos ser governo porque queremos com o dinheiro que é de todos fazer creches, lares e casas e contratar professores, médicos e enfermeiros", prosseguiu.
O candidato do PS às próximas legislativas admitiu que o maior problema com os impostos em Portugal não é pagá-los, mas sim sentir que esses impostos "não servem para resolver os reais problemas" que o país enfrenta.
Nas mesmas declarações, Pedro Nuno Santos afirmou que o PS não queria eleições.
"Não era isto que o PS queria. Viabilizamos a eleição do presidente da Assembleia da República, rejeitamos duas moções de censura, votamos o Orçamento do Estado. Nunca quisemos ser fator de instabilidade, mas nunca quisemos levar este Governo ao colo", frisou.
No comício que o PS Porto organizou hoje foram apresentados os 18 candidatos aos 18 concelhos do distrito do Porto, com duas mulheres candidatas e 16 homens.
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