A Câmara do Porto iniciou a construção do primeiro de cinco blocos para habitação acessível em Lordelo do Ouro que, com 91 fogos, deverá estar concluído nos próximos dois anos, foi hoje revelado.

Em comunicado, o município esclarece que esta semana se iniciaram os trabalhos no edifício E, o primeiro de cinco blocos construídos pelo município e destinados ao mercado de habitação acessível.

O bloco E terá 91 fogos, distribuídos por 16 pisos (14 acima da cota de soleira), dos quais 52 serão de tipologia T1, 26 de tipologia T2 e 13 de tipologia T3.

O prazo para a conclusão da empreitada, gerida pela empresa Domus Social e orçamentada em mais de 15 milhões de euros, é de cerca de cerca de dois anos.

A primeira fase da operação em Lordelo do Ouro inclui ainda a construção do edifício C, que contará com 18 habitações (12 de tipologia T1, três de tipologia T2 e três de tipologia T3), em cinco pisos.

Este bloco terá um piso de estacionamento e integrará ainda um logradouro vegetal privado, bem como cinco espaços para fins comerciais.

Os dois edifícios representam um investimento superior a 20 milhões de euros e a edificação permitirá criar 109 das 291 habitações municipais previstas.

Com um preço base superior a 22 milhões de euros, os dois concursos foram lançados no início de abril do ano passado, tendo a Câmara do Porto afirmado à Lusa, em outubro, que os concursos já tinham sido adjudicados, apesar de um dos concorrentes ter impugnado a adjudicação do concurso para o edifício E.

Já o concurso para a construção do edifício C foi adjudicado por 4.498.000 euros (mais IVA) à empresa EMPRIBUILD, Lda.

O arranque da empreitada chegou a estar previsto pela autarquia para o segundo semestre de 2024.

Os dois blocos vão ser construídos na área circundante ao bairro do Lordelo e ao lado dos bairros da Pasteleira, Mouteira e Condominhas.

O projeto urbanístico de Lordelo do Ouro representa um investimento superior a 64 milhões de euros e prevê a constituição de nove lotes, dos quais cinco serão construídos e destinados a habitação acessível com comércio e serviços nos pisos térreos.

Dos 291 fogos a construir, 140 serão de tipologia T1, 114 de tipologia T2 e 37 de tipologia T3.

Os restantes quatro lotes correspondem aos blocos habitacionais já existentes, com 179 fogos, e que pertencem ao parque habitacional do município para renda apoiada.