
A União Europeia (UE) está a preparar-se para casos de emergência - por causas naturais, como incêndios ou inundações, ou humanas, como acidentes ou conflitos -, mas só em julho, quando se começa a debater o próximo orçamento plurianual, avançará com uma estimativa de valor.
Bruxelas quer ainda integrar aulas de preparação nos currículos escolares e introduzir um Dia Europeu da Preparação, referindo que a chave é prever e antecipar as crises.
As recomendações para os cidadãos para casos de emergência incluem um armazenamento básico de água e conservas para um mínimo de três dias, lanterna, rádio e pilhas, bem como uma bolsa de primeiros socorros.
O executivo comunitário anunciou em comunicado que quer ainda desenvolver critérios mínimos de preparação para os serviços essenciais, tais como hospitais, escolas, transportes e telecomunicações, melhorar a constituição de reservas de equipamentos e materiais críticos, melhorar a adaptação às alterações climáticas e a disponibilidade de recursos naturais essenciais, como a água.
A estratégia de constituição de reservas da UE tem ainda como objetivo garantir o acesso a recursos críticos em todo o bloco, como material de emergência e de resposta a catástrofes, equipamento médico, matérias-primas críticas e equipamento energético e ainda produtos agroalimentares e água.
A Comissão quer ainda reforçar a cooperação civil e militar, prevendo a realização regular de exercícios de preparação à escala da UE, reunindo as forças armadas, a proteção civil, a polícia, segurança, profissionais de saúde e bombeiros.
IG // JMR
Lusa/Fim