
O deputado do Chega eleito pelo círculo eleitoral da Madeira à Assembleia da República, Francisco Gomes, acusou esta quinta-feira, 14 de Agosto, o Tribunal Constitucional e o Presidente da República portuguesa de "colocarem os interesses dos imigrantes acima das necessidades dos portugueses".
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Em nota emitida, o parlamentar classifica o chumbo de cinco normas do decreto do parlamento que aprova o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional e o consequente veto de "uma decisão grave, que ignora a realidade e que agrava a instabilidade social e económica que já existir no país".
Segundo Francisco Gomes, o Sistema Nacional de Saúde "é obrigado a receber e tratar uma vaga interminável de estrangeiros, enquanto portugueses morrem à espera de cuidados médicos essenciais".
O deputado sublinha que há mães portuguesas que continuam a ter filhos em ambulâncias ou mesmo na via pública, como noticiado esta semana por alguns órgãos de comunicação social nacional, enquanto "os recursos públicos são canalizados para quem vem de fora".
Estamos a falar de prioridades totalmente erradas! O governo e as mais altas instâncias do Estado estão a dizer aos portugueses que a vida deles vale menos do que a de quem acabou de chegar. Isso é uma traição moral e política sem precedentes! Francisco Gomes
Na educação, Francisco Gomes aponta o "paradoxo gritante de, por via do reagrupamento familiar, estrarem a entrar no país milhões de crianças imigrantes que estão a ser colocadas no ensino público, muitas delas com prioridade, mas pais portugueses que trabalham não conseguem vaga para os seus filhos, chegando ao ponto de se verem obrigados a abandonar o emprego por não terem quem cuide deles".
No sector da habitação, acusa o governo de colocar estrangeiros, em especial provenientes do subcontinente indiano, "à frente de jovens portugueses que querem casar e formar família, mas que se vêem bloqueados por não conseguirem encontrar casa". Paralelamente, critica o facto de estarem a ser concedidos direitos e apoios a estrangeiros que “vêm para abusar das liberdades e viver à custa de subsídios”, enquanto antigos combatentes e pensionistas que trabalharam toda a vida são “condenados a pensões indignas”.
Os milhões que nos estão a invadir não trouxeram professores, médicos, engenheiros ou arquitetos. Não trouxeram riqueza, produtividade ou competitividade. Trouxeram pobreza, dependência e criminalidade – e estão a empurrar Portugal para o terceiro mundo. Não vamos permitir que isso continue! Francisco Gomes
Francisco Gomes sublinha que, a seu ver, o país está a ser conduzido a uma transformação "profunda e negativa, onde a segurança, a coesão social e a qualidade de vida dos portugueses são sacrificadas em nome de uma agenda ideológica sem ligação à realidade". O deputado garante que o Chega vai continuar a combater a actual política, defendendo medidas firmes e urgentes para proteger a identidade, os recursos e o futuro de Portugal.