A gigante da indústria química, iniciou um novo capítulo da sua transformação digital com a adoção da plataforma SAP S/4HANA Cloud, edição privada, consolidando uma parceria de décadas com a SAP. Esta mudança representa mais do que uma atualização tecnológica: é uma aposta clara na modernização dos processos, na eficiência operacional e na integração de inteligência artificial e soluções de sustentabilidade no núcleo do seu negócio.

Num setor conhecido pela sua complexidade operacional e rigor regulatório, a BASF optou por uma arquitetura híbrida que conjuga flexibilidade com estabilidade. A nova solução vai coexistir com sistemas on-premise, reduzindo a fragmentação tecnológica e permitindo uma gestão mais eficaz das infraestruturas digitais já existentes.

A migração é sustentada por uma estratégia de clean core — um princípio que elimina personalizações desnecessárias e prepara extensões para a cloud —, permitindo que a empresa opere com um núcleo tecnológico mais limpo, simplificando manutenções futuras e ganhando tração em inovação contínua. Esta abordagem é, cada vez mais, uma prática recomendada entre multinacionais que procuram agilidade sem comprometer a estabilidade.

A escolha do SAP S/4HANA Cloud insere-se na ambição da BASF de incorporar capacidades avançadas de análise em tempo real, automatização inteligente e suporte a decisões com base em dados — capacidades vitais num mercado global em rápida mutação. A empresa já iniciou a utilização do copilot Joule da SAP em ambientes como o SAP SuccessFactors e está a avaliar casos de uso adicionais que envolvam processos críticos.

“Ao escolher o SAP S/4HANA Cloud, a BASF está a construir uma base sólida para o crescimento e inovação futuros”, afirmou Thomas Saueressig, membro do Conselho Executivo da SAP SE. “A capacidade de operar com um clean core e processos padronizados dará à BASF a agilidade e resiliência necessárias para prosperar num ambiente de negócios cada vez mais dinâmico.”

A colaboração entre estas duas potências industriais sublinha uma tendência crescente entre as grandes corporações: a reavaliação das fundações digitais como motor para a competitividade e sustentabilidade. Numa era em que a inteligência artificial, os dados e a cloud reconfiguram os paradigmas operacionais, a BASF posiciona-se para tirar partido da tecnologia não como acessório, mas como alicerce estratégico.