O Alentejo registou, em junho de 2025, o maior crescimento homólogo de dormidas entre todas as regiões NUTS II do país, com um aumento de 9,6%, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

A região contabilizou um total de 354 mil dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico, das quais 242,7 mil foram realizadas por residentes em Portugal, traduzindo-se num crescimento homólogo de 13,6%. As dormidas de não residentes ascenderam a 111,3 mil, com uma variação positiva mais modesta de 1,7%.

A estada média no Alentejo foi de 1,98 noites, valor inferior à média nacional (2,59 noites), mas representou um aumento face ao mesmo mês do ano anterior. A taxa líquida de ocupação-cama aumentou 1,4 pontos percentuais (p.p.), atingindo os 43,5%, enquanto a taxa líquida de ocupação-quarto fixou-se nos 55,4%, mais 1,0 p.p. do que em junho de 2024.

Os proveitos totais no Alentejo cresceram 10,2% face ao período homólogo, enquanto os proveitos de aposento registaram um aumento de 9,5%. Estes resultados indicam uma performance sólida da região no setor turístico, mesmo sem representar uma fatia significativa do total nacional.

No que diz respeito aos indicadores de rentabilidade, o RevPAR (rendimento médio por quarto disponível) situou-se nos 55,7 euros, com uma taxa de variação homóloga de +7,5%. Já o ADR (rendimento médio por quarto ocupado) atingiu os 102,4 euros, crescendo 6,1% em relação a junho de 2024.

Em termos globais, o setor do alojamento turístico em Portugal registou 8,1 milhões de dormidas em junho de 2025 (+3,1%), gerando 751,8 milhões de euros de proveitos totais (+7,6%). O número de hóspedes atingiu 3,1 milhões (+2,5%), e o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi de 89,5 euros.